Depois do sucesso que foi o Global Trader 2003, está aí o novo concurso de bolsa organizado pelo Caldeirão de Bolsa em parcería com a LJ Carregosa e este ano também com o Jornal de Negócios.
Com mais e melhores prémios e ainda mais produtos disponíveis na plataforma da LJ, este ano os concorrentes poderão negociar Acções, Warrants, Futuros, CFD's e Forex!
Dado tratar-se de um concurso com a duração de 6 semanas e acrescendo a existência de prémios para as melhores performances semanais, a atenção dos investidores-jogadores centrar-se-á é claro nos produtos alavancados.
A interactividade e o suporte aos participantes é garantido mais uma vez por um forum específico para o jogo.
As inscrições já começaram e prolongam-se até ao dia 28 de Fevereiro, data de início do Jogo propriamente dito, o qual se estende até ao dia 8 de Abril.
Tema fascinante e igualmente trágico, os Crashes são um dos aspectos mais carismáticos e marcantes dos mercados. Raros e com diversos formatos, existem no entanto algumas concepções erradas do que é um Crash e de qual a sua frequência...
O que é um Crash?
Um Crash é uma queda abrupta e muito significativa nos mercados não existindo um critério claro sobre o valor mínimo a partir do qual poderemos considerar que se trata de um Crash: há quem defenda que terá de ter uma queda num só dia de pelo menos 8 ou 10% e quem defenda que no global terá de haver uma queda de pelo menos 20% num curto espaço de tempo, sendo que abaixo desse valor toma normalmente o nome mais discreto e menos sonante de correcção.Os Crashes são normalmente produto de uma euforía desmedida e de uma prolongada fase de ascensão exagerada e irracional nos mercados que dá pelo nome de Bolha. Ou seja, por norma o Crash é o resultado natural da Bolha sendo no entanto que é muito imprevisível o quando e o como e de um Crash.
Vale a pena ainda sublinhar o período que dá pelo nome de Bear Market, nalguns casos associado ainda a uma situação de depressão económica, um período que tende a arrastar-se no tempo, por vezes por dois ou três anos, com quedas lentas mas diárias e quase constantes que poderão acabar por ser tão ou mais dolorosas do que o próprio Crash em si.
Se há uma característica associada aos Crashes essa característica dá pelo nome de pânico. É o denominador comum de todos os Crashes e a sua característica mais marcante. As vendas sucessivas e descontroladas que originam avalanche são produto do pânico dos investidores. O
Crash das Tulipas (1634-1637)
É provavelmente o primeiro Crash minimamente documentado. Passou-se, imagine-se, em pleno Século XVII na Holanda mas já nessa altura podemos encontrar as características habituais dos Crashes modernos e não deixa de ser, do ponto de vista histórico, extremamente interessante recordá-lo e compará-lo com os Crashes dos mercados modernos.